Os trabalhos de captura e anilhagem nesta zona iniciaram-se em 2003, sendo actualmente uma estação integrante do PEEC.
O abandono de um olival no século passado, levou que este local fosse ocupado por uma pequena mata que apresenta características marcadamente mediterrânicas, representando o sub-bosque da antiga floresta mediterrânica, povoada por espécies vegetais de folha persistente.
É composta por arbustos muito densos e de difícil penetração, como o medronheiro e o carrasco que chegam a atingir porte arbóreo. Também ocorrem espécies arbustivas como o folhado e a aroeira. Visto de longe, este maquis impressiona pela exuberância e pela densidade da sua vegetação, que o torna quase impenetrável devido à quantidade de plantas trepadeiras, como a alegação e a hera.
Foram desde o início capturadas dez mil aves de setenta espécies até ao início de 2022, das quais trinta e três aves com anilha estrangeira.
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